sexta-feira, 24 de junho de 2011

Me sinto tomada por uma grande saudade. De tudo. Tenho saudade dos meus velhos amigos que hoje parecem tão distantes. Que seguiram suas vidas e estão tão diferentes de mim agora, mas não perderam aquela alegria que eu tanto gostava e que me fazia tão bem. Sinto falta da minha antiga sala de aula, da velha paisagem pela janela, das velhas piadas, dos velhos costumes que hoje não tem mais graça sem eles. Sinto falta de pessoas com quem passei tão pouco tempo e mesmo assim me conquistaram, cada um de sua maneira, e ensinaram muitas coisas a garota estranha aqui. Sinto falta dos meus brinquedos antigos que um dia eu precisei me desfazer e não queria. E dos doces que comia na minha infância e hoje não vendem mais. Tenho saudade das viagens que fiz e do sentimento de felicidade que elas despertaram em mim. Chamaria todas essas citações de nostalgia. Algo que não voltará mais, porque o tempo mudou. Mesmo se voltassem a acontecer não seriam mais como era antigamente. Mas de todas as saudades, nenhuma se compara àquela que hoje aperta o meu coração. Saudade de alguém em especial, que poderia estar aqui, com tudo seguindo o plano. Mas “no meio do caminho havia uma pedra”, que no meu caso se chama distância. Essa é pior do que a nostalgia, pois ela ainda não foi afetada pelo tempo. Sentimentos permanecem, foram apenas os supostos quilômetros que apareceram

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